Alunos – Rafael Santos






Aula 01 – Dia 06/02/2015 – Definição dos objetivos, tópicos do estudo de música, postura e desempenho motor.
Aula 02 – Dia 05/03/2015 – Conhecimento do braço da guitarra. Contrastes no desenvolvimento da melodia. Padrões da Pentatônica m7.
Aula 03 – Dia xx/xx/2015 – Aguardando agendamento. Aprimoramento do solo de “Another Brick in the Wall – Part 2” do Pink Floyd.


 

Tópicos de Estudo (Conteúdo Fundamental)

 






Pentatônicas:

Penta m7 Penta m6 Penta M7








Aguardando publicação do conteúdo…









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Aula 02 – Dia 05/03/2015


Conhecimento do braço da guitarra – Saber prontamente as notas ao longo do braço da guitarra permite a ampliação das possibilidades melódicas e harmônicas. Durante a elaboração de uma melodia usamos além de frases preconcebidas, os shapes das escalas, a intuição e o ouvido, e o apoio em notas alvo. Saber tocar uma certa nota em dado momento permite que a melodia se livre das restrições dos padrões previamente estipulados.
Nos termos harmônicos o domínio do braço facilita a montagem dos acordes e facilita a exploração de novos formatos. Leia esse texto.


Contrastes – A condição humana é dependente dos contrastes para entender o mundo. Precisamos conhecer os limites de algo para compreender a sua essência, de que forma está imerso na cultura, sociedade e realidade. Vários são esses atributos opostos como o bonito e feio, alto e baixo, rápido e lento, bom e mau, salgado e doce, claro e escuro, entre tantos outros.
Em música os contrastes mais comuns são:



Assimilação: Improvise usando cada um dos contrastes, um por vez. Toque primeiro alternando entre agudo e grave explorando também as regiões intermediárias. Depois varie a velocidade incluindo entre o fraseado trechos com pausa. Finalmente associe os contrastes equilibrando o racional (o que foi estudado) com o intuitivo (espontâneo).


Padrões da Pentatônica m7 – Somos reflexo da forma que estudamos e tocamos resultado desse processo. Geralmente aprendemos um shape de uma escala ou arpejo de forma linear, partindo da primeira nota na sexta corda e movimentando-se gradualmente para a região aguda, nota por nota. Esse tipo de dependência cria monotonia durante as improvisações, previsibilidade e empecilhos técnicos.
É preciso desmembrar o shape usando diferentes lógicas melódicas, que devem ser estudadas separadas para depois fluirem naturalmente durante a performance musical.
Observe na tablatura abaixo alguns desses padrões, que devem ser estudados com frequência mas nunca repetidos. Procure variar e fazer algo novo a cada sentada de estudo.


Combinações:




Aula 01 – Dia 06/02/2015


Definição do objetivo: Desenvolvimento de todos os aspectos do aprendizado musical, da técnica a base teórica. Alinhamento do mecanismo motor e aprimoramento da desenvoltura.


Programa de estudo – clique aqui.


Leia esse texto sobre o estudo de música – clique aqui.


Alongamento e aquecimento: É vital antes de iniciar qualquer atividade física preparar toda a musculatura e tendões para o exercício motor. Como não tocamos apenas com dedos e braços, tocamos com o corpo inteiro, devemos alongar todo conjunto, o qual envolve o pescoço, costas, braços e dedos, pernas e pés.

Depois de alongar comece tocando lentamente para “aquecer” toda a musculatura e vá acelerando a movimentação e aumentando a tensão aos poucos. Não faça exercícios ou toque músicas que requerem o limite da técnica logo no início do estudo, procure crescer e ganhar velocidade aos poucos, dê alguns minutos para o seu corpo ir se adaptando.

Lembre de parar a cada 1 hora de estudo, caminhar pela sala de estudo um pouco, ou mesmo sair. Faça novamente os exercícios de alongamento, elimine toda a tensão e volte a estudar. Como uma boa execução motora requer um corpo saudável cuide da saúde praticando exercícios, caminhando, praticando esportes, comendo bem.


Postura: Busque sempre o que for natural, não adapte o seu corpo para tocar guitarra, ela é um instrumento ergonômico, ou seja, foi construída para se adaptar a nossa condição física. Use a guitarra alinhada com o centro da sua barriga e estude com correia.


Posicionamento da guitarra

Palheta




Mão esquerda



Exercício para o deslocamento horizontal – procure mover a mão em velocidade constante sem abrí-la de forma desnecessária:

 



Exercício – Arpejos – Use apenas o movimento de rotação do pulso sem articular os dedos separadamente:

 



Material complementar:

Dicas para aprimorar a montagem de acordes e a transição entre os diferentes tipos:


Dica 1 – Procure posicionar cada dedo de cada vez, observando se a posição e a postura estão corretas, mas sem exercer força. Só pressione assim que todos os dedos estiverem posicionados com a postura equilibrada e relaxada.

Dica 2 – Limite o uso da força. Para fazer a nota soar não é necessário o uso excessivo de energia. Quando isso ocorre normalmente estamos tentando compensar o erro de postura com excesso de força. Procure montar o acorde da melhor forma possível, evitando encostar em mais de uma corda, tocando com a ponta dos dedos.

Dica 3 – Na passagem de um acorde para outro verifique quais dedos permanecem no mesmo lugar, só mova os dedos necessários. Observe na mudança abaixo:

 

Ao mudar do acorde de Dó Maior (C) para o acorde de Lá Menor (Am) apenas um dedo se move, o dedo 3 (anular). Mantenha os outros dedos nas mesmas posições.

Exemplo 2:

 

Na mudança do acorde de Ré Menor (Dm) para o de Sol Maior (G) um dos dedos permanece (dedo 3 em vermelho). As vezes isso é difícil de visualizar, por isso procure verificar a movimentação de cada dedo separadamente.

Dica 4 – Preparação. No exemplo anterior vimos a mudança do acorde de Dm para o de G. No primeiro acorde não usamos o dedo 4, mas esse deverá ser posicionado proximo a primeira corda, casa 3, pois será usado no segundo acorde, o acorde de G. Esse tipo de antecipação na movimentação chamamos de preparação.

Dica 5 – Dedo guia. Observe a mudança entre os dois acordes abaixo:

 

Apesar do dedo 3 se mover ele permanece na mesma corda, então é interessante durante a movimentação continuar “sentindo” a corda como forma de manter a referência. Esse tipo de movimento chamamos de dedo guia.

Dica 6 – Quando o mesmo tipo de agrupamento de dedos ocorre no acorde seguinte, o que facilita a movimentação é o apoio de um dedo no outro (mantê-los encostados). Observe:

 

No acorde de Mi Menor (Em) usamos os dedos 1 e 2. Como forma de ganhar “força” podemos encostar um dedo no outro e manter esse apoio enquanto mudamos para o acorde seguinte.

Dica 7 – Uma boa forma de aprender a dosar a quantidade correta de força exercida na execução de uma acorde é eliminar toda a tensão até o ponto em que você apenas sinta as cordas, sem pressionar. Depois procure tocar a mão direita e pressionar os dedos da mão esquerda simultaneamente, buscando achar um ponto de equilíbrio onde a força exercida é apenas suficiente para fazer o acorde soar, nada além disso.

Dica 8 – A montagem dinâmica de um acorde exige que você conheça o seu formato de imediato, de cabeça. Uma boa forma de praticar isso é montar o acorde, depois levantar a mão esquerda sem movimentar os dedos, mantendo o formato do acorde. A cada tentativa procure afastar ainda mais a mão e assim que colocá-la de volta no braço do instrumento articule a mão direita.

Dica 9 – É normal quando estamos aprendendo os primeiros acordes colocarmos cada dedo de uma vez. Como tocamos a mão direita na maioria das vezes de cima para baixo procure montar os acordes da mesma forma, colocando primeiro os dedos das cordas graves em direção as agudas, da sexta (mais grossa), para a primeira (mais fina).

Dica 10 – Você não precisa obedecer a risca os dedos sugeridos pela cifra pois cada música é diferente, então a troca vai depender do acorde seguinte. Use os dedos que achar mais convenientes, observe:

 

Se o acorde de Mi Menor (Em) fosse feito com os dedos 2 e 3 a troca para o acorde de Lá Menor (Am) seria mais dinâmica e fácil.

Dica 11 – Nos acordes com pestana procure posicionar todos os dedos primeiro e apenas colocar a pestana no final da montagem. Dessa forma fica mais fácil colocar os dedos de forma correta e ainda forçamos a pestana a entrar de frente, sem virar a mão.





Rafael, se você tiver alguma dúvida pergunte nesse espaço abaixo:


Me parece que está funcionando, então se tiver alguma dúvida pergunte aqui. Também podemos usar o espaço para conversar sobre diversos assuntos musicais ou mesmo expandir os temas abordados em aula.

Rafael Santos - Imagem 1

acho que assim deve dar.

A minha questão é a seguinte, este exercicio e feita com a pentatonica cert0? eu reconhece a primeira forma em Am7, mas depois tem umas notas extra que não encaixam na penta de Am7. Pode me explicar este exercicio??

Olá Rafael. A escala usada é a de C maior (= A menor natural), por isso as notas extras. A pentatônica de Am7 está inclusa dentro da escala de C, pode ser vista como uma redução dela, observe:

C maior – C D E F G A B

Penta de Am7 – A C D E G, ou seja, possui as mesmas notas de C maior tirando as notas F e B.

O primeiro compasso usa apenas as notas da pentatônica, mas mesmo assim consideramos a escala a de C maior pois fazemos a análise de todo o trecho musical.

Denis gostava de ter uma ajuda tua nisto …acabei por encomendar uma Chapman ML-1, mas aquilo deu po torto, troquei as cordas por umas 09, e a guitarra trastejava por todo o lado, tentei ajustar os braço apertando o truss rod, mas nada, acabei por envia-la de volta para a thomann, a cena é que gostava muito dela e da versatilidade que ela tinha…
bem agora estão esgotadas na thomann ate junho, so reparei depois de a enviar…não seu muito bem o que fazer… acho que tenho um credito de 485 euros, preciso de uma luz, se fosse para ti o que compravas com esse preço…

Tenho uma epiphone lp standart já…mas não acho o braço muito confortavel…a tele (principalmente as modern player) não conheço muito bem…queria uma guitarra que desse para tocar tudo desde musica de baile até rock…

A Tele é bastante versátil, dá pra tocar rock, jazz, blues. A questão é saber se você consegue se identificar com o som da guitarra. Já pensou numa Semi-acústica? Eu tenho uma Epiphone ES339, que é bastante parecida com a ES335 mas com o corpo do tamanho de uma Strato. Dá pra tocar de tudo com ela e funciona muito bem inclusive para Hard Rock.

Olá Rafael, acabei de assistir o teu video. Tenho algumas considerações para fazer:

1 – Gostei de como você desenvolveu a improvisação criando pequenos temas e uma forte identidade.

2 – Consegui perceber diferentes partes no desenvolvimento do solo e uma boa evolução com um ápice pouco antes dos 3 minutos.

3 – O timbre tá bonito com corpo e brilho. Tem também uma boa sustentação.

Alguns adendos…

Procure variar os tipos de bend e cuidado com a afinação, percebi algumas oscilações. Um solo se constitui de notas e pausas, então procure respirar um pouco entre as frases. Tente criar um pouco mais de contraste e também acrescente divisões em tercinas e notas longas. Varie o vibrato, use mute, harmônicos, variações de dinâmica.
No mais, tá bem bacana o resultado, vamos usar isso como ponto de partida e desenvolver outros aspectos durante a aula.

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