Olá Mateus.
Todas as formas estão corretas. Cada música, cada caso é diferente, então não podemos generalizar forçando apenas uma abordagem. Explico melhor…
1 – Vamos dizer que o tom da música está em D maior, tonalidade que está presente na maioria dos compassos. Em uma passagem a intenção muda e a melodia vai para D Lídio. Nesse caso é interessante manter a armadura em D maior e acrescentar a alteração que define o Lídio (nota G# – quarta aumentada). Mudar a armadura para A maior (D Lídio) e depois de volta para D maior faz parecer que a música está modulando (apesar de mudarmos a escala), que não é o caso.
2 – Agora imagine uma música inteira em D Lídio. Aqui o princípio aplicado é o mesmo que originalmente promoveu a criação das armaduras no início da partitura – facilitação da leitura e limpeza da escrita. Então colocamos a armadura em A maior (D Lídio) e o acorde de entrada, o D, indicará o modo.
3 – Se existe muita mudança de escalas a colocação das alterações, nelas incluindo os bequadros, irão poluir a partitura, atrapalhando mais do que ajudando. Nesse caso é melhor não usar armadura e escrever as alterações ao longo da partitura.
4 – Existem 2 ou mais modos e todos ocupam o mesmo número de compassos na música. Nesse caso podemos colocar a armadura do modo inicial e distribuir as alterações, ou ir mudando de armadura ao longo da música.
O mais importante é preservar uma boa leitura da partitura com indicações claras do que está acontecendo, seja uma modulação, uma mudança da intenção modal, ou apenas pequenas alterações. Então busque para a sua notação qual dos princípios irá promover essas idéias.
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