Alunos – Gustavo Fender
Aula 01 – 06/08/2014 – Objetivos iniciais, postura, relaxamento.
Aula 02 – 13/08/2014 – Metodologia do estudo musical.
Aula 03 – 20/08/2014 – Repertório: Always With Me… (Joe Satriani).
Aula 04 – 03/09/2014 – Assimilação da Pentatônica m7.
Aula 05 – 10/09/2014 – Controle rítmico.
Aula 06 – 17/09/2014 – Desenvolvimento da melodia.
Aula 07 – 24/09/2014 – Vínculos melódicos.
Aula 08 – 01/10/2014 – Estruturação melódica.
Aula 09 – 08/10/2014 – Compasso.
Aula 10 – 15/10/2014 – Formação de acordes de tríade.
Aula 11 – 29/10/2014 – Formação de acordes de tétrade.
Aula 12 – 12/11/2014 – Arpejos.
Aula 13 – 19/11/2014 – Tapping.
Aula 14 – 26/11/2014 – Introdução ao Blues.
Aula 15 – 10/12/2014 – Estrutura do Blues.
Aula 16 – 17/12/2014 – Riffs, turnarounds e licks de Blues.
Aula 17 – 07/01/2015 – Pentatônica m7 ao longo do braço. Improvisação Blues.
Aula 18 – 14/01/2015 – Improvisação e continuidade. Escala Maior.
Aula 19 – 28/01/2015 – Modos Gregos (shapes). Técnica de palhetada.
Aula 20 – 04/02/2015 – Modos Gregos.
Aula 21 – 25/02/2015 – Notas Alvo.
Aula 22 – 11/03/2015 – Deslocamento métrico do fraseado. Transposição de licks.
Aula 23 – 18/03/2015 – Campo Harmônico Maior.
Tópicos de Estudo (Conteúdo Fundamental)
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Pentatônicas:
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Penta m7 | ![]() |
Penta m6 | ![]() |
Penta M7 |
Escala Diatônica Maior (Modos Gregos):
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Padrão 3 x 3 |
1 – Licks na base no estilo do Steve Ray Vaughan – Umas das principais características do guitarrista SRV é o uso de licks rítmicos como enchimentos da base. Nesse video eu apresento 5 maneiras de criar licks dessa categoria usando a pentatônica m7 e as combinações com as pentatônicas m6, M7 e Blue Note.
Escala Diatônica Maior (Modos Gregos):
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Padrões Melódicos da Escala Maior – clique aqui.
Aula 23 – Dia 18/03/2015
Campo Harmônico Maior
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Aula 22 – Dia 25/02/2015
Deslocamento métrico do fraseado. Transposição de licks.
Aula 21 – Dia 25/02/2015
Notas Alvo: São notas que pertencem ao acorde e passam sensação de estabilidade quando apoiadas durante a improvisação. Quando existe a mudança de acorde, é através das notas alvo que conseguimos justificar e enfatizar o movimento harmônico.
Exercício: Improvisar sobre os backing tracks colocando notas alvo na mudança de acorde.
Ampliação do Vocabulário: Faça a assimilação dos licks abaixo e depois tente usá-los sobre os backing tracks. Identifique em que contexto cada lick funciona melhor, da passagem do acorde de A7 para D7 ou vice-versa.
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Aula 20 – Dia 04/02/2015
Aula 19 – Dia 28/01/2015
Pergunta e resposta sobre o acorde de E7: Usando a pentatônica de Em7 em todo o comprimento do braço + Blue Note + Terça Maior (Penta M7) + Sexta Maior (Penta m6), tente reproduzir em tempo real cada uma das frases tocadas por mim. Faça o exercício sem pausar o video, até o final.
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Aula 18 – Dia 14/01/2015
Aula 17 – Dia 07/01/2015
Formação e sequência das notas da Pentatônica m7 (clique para ampliar):
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Leia o texto – Deslocando Acordes no Braço da Guitarra.
Aula 16 – Dia 17/12/2014
Riffs, Turnarounds e Licks de Blues
Riffs de Blues:
Riff 1 em A
- Não é necessário ir até a casa 10.
- Transponha para outras tonalidades.
- Toque também com palm muting.
Riff para Blues Lento
- Toque o riff com a dinâmica baixa usando palm muting.
- Pode ser tocado sem o slide.
Riff com Acordes
- Pratique primeiro os acordes e depois inclua a quinta corda solta.
- Toque os acordes também sem os ornamentos.
- Transponha para D e E movendo na horizontal sem mudar de corda.
Riff com Penta m6
- Deixe as notas soando.
- Use Chicken Picking.
Turnarounds:
Turnaround 1
- Deixe as notas soando.
- O último compasso pode ser alterado.
Turnaround 2
- Trabalhe com dinâmica de fraco para forte.
Turnaround 3
- Mantenha a nota da quinta casa fixa.
Licks
Lick 1
- Improvise variando o rítmo.
Lick 2
- Ao invés dos ligados, use também os bends de meio tom.
- Toque no groove da música.
Lick 3
- Procure deslocar os acentos.
- Experimente fazer a troca do acorde em posições diferentes da base.
Lick 4
- Desenvolva a velocidade com limpeza.
Aula 15 – Dia 10/12/2014
BLUES
Blues – Apreciação musical: Escute o maior número possível de gravações de Blues, desde os primeiros registros em torno de 1910 até o blues moderno. Tente entender de que forma a música é estruturada, interpretada e improvisada.
Acesse esse post no Facebook – “A História do Blues através das suas gravações”. Lembre de ler os comentários desde os primeiros.
Acesse essa página do meu site – “A História do Blues – Gravações”.
Acesse os Licks do arquivo do site Aguitarra.
Listagem das gravações:
- WILLIAM CHRISTOPHER HANDY – “Memphis Blues” – 1914.
- MARION HARRIS – “Paradise Blues” – 1916.
- ORIGINAL DIXIELAND JASS BAND – “Livery Stable Blues” – 1917.
- MAMIE SMITH – “Crazy Blues” – 1920.
- BESSIE SMITH – “Down Hearted Blues” – 1923.
- BLIND LEMON JEFFERSON – “Black Snake Moan” – 1926.
- BARBECUE BOB – “Barbecue Blues” – 1927.
- BIG BILL BROONZY – “Big Bills Blues” – 1927.
- RICHARD “RABBIT” BROWN – “James Alley Blues” – 1927.
- GUS CANNON – “Poor Boy, Long Ways From Home” – 1927.
- MISSISSIPPI JOHN HURT – “Avalon Blues” – 1928.
- PINK ANDERSON – “Papa’s About To Get Mad” – 1928.
- CHARLIE PATTON – “Prayer of Death” – 1929.
- WILLIE BROWN – “M & O Blues” – 1930.
- CHARLIE POOLE – “Milwaukee Blues” – 1930.
- KOKOMO ARNOLD – “Rainy Night Blues” – 1930.
- KING SOLOMON HILL – “Down On My Bended Knee” – 1932.
- LEADBELLY – “Goodnight, Irene” – 1934.
- ROBERT JOHNSON – “Crossroads” – 1936.
- BLACK ACE – “Black Ace” – 1937.
- ROBERT LEE McCOY – “Tough luck” – 1937.
- SONNY BOY WILLIAMSON – “Good Morning, School Girl” – 1937.
- MUDDY WATERS – “Country Blues” – 1941.
- GABRIEL BROWN – “I Get Evil When My Love Comes Down” – 1943.
- JOHN LEE HOOKER – “Boogie Chillen'” – 1948.
- BB KING – “Miss Martha King” – 1949.
- LIGHTNIN’ HOPKINS – “Nothin’ But The Blues” – 1955.
- ALBERT KING – “Blues at Sunrise” – 1956.
- MAGIC SAM – “All Your Love” – 1957.
- BUDDY GUY – “Sit and Cry – The Blues” – 1958.
- OTIS RUSH – “Double Trouble” – 1958.
- MISSISSIPPI FRED MCDOWELL – “Highway 61” – 1960.
- FREDDIE KING – “See See Baby” – 1961.
- MIKE BLOOMFIELD – “Thank You Mr. Poobah” – 1965.
- JIMI HENDRIX – “Stone Free” – 1966.
- ERIC CLAPTON – “Double Crossing Time” – 1966.
- STEVE RAY VAUGHAN – “I Heard a Voice Last Night” – 1971.
- GARY MOORE – “Grinding Stone” – 1973.
- ROBERT CRAY – “That’s What I’ll Do” – 1980.
BLUES
Conceito: Surge de forma improvisada sobre uma estrutura harmônica definida. A melodia constrasta com a simplicidade da base e permite bastante liberdade com o uso da mistura entre as pentatônicas e a adição da blue note.
Fórmula básica do blues maior – 12 compassos – slow change:
A7 | % | % | % || D7 | % | A7 | % || E7 | D7 | A7 | E7
Slow change – pois leva 4 compassos para mudar de acorde.
Turnaround – são os últimos 4 compassos da sequência.
- Explorar os diversos desenhos de acordes e arpejos.
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Treinar sobre esse backing track – tanto a base como improvisando usando as pentas em A (casa 5):
Frase para o turnaround:
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Aula 14 – 26/11/2014
Introdução ao Blues.
Aula 13 – 19/11/2014
Tapping
Aula 12 – 12/11/2014
Aula 11 – 29/10/2014
Tríades maiores, menores, diminutas e aumentadas: A estrutura básica de um acorde consiste no agrupamento de 3 notas musicais. A primeira nota é a referência, será o som mais forte e a chamamos de tônica. As outras duas notas são a Terça e a Quinta nota depois da tônica. Observe a tabela abaixo:
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O acorde de Dó terá as notas C, E e G.
O acorde de Ré terá as notas D, F e A.
O acorde de Mi terá as notas E, G e B e assim por diante.
O que vai diferenciar um acorde do outro são as distâncias em tons entre as suas notas e essa distância pode variar de acordo com os sustenidos e bemois.
Se da Tônica até a terça tivermos 2 tons, e da terça até a quinta 1 ½ tom dizemos que o acorde é maior.
Se da Tônica até a terça tivermos 1 ½ tom, e da terça até a quinta 2 tons dizemos que o acorde é menor.
Se da Tônica até a terça tivermos 1 ½ tom, e da terça até a quinta 1 ½ tom dizemos que o acorde é de tríade diminuta.
Se da Tônica até a terça tivermos 2 tons, e da terça até a quinta 2 tons dizemos que o acorde é de tríade aumentada.
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Aula 10 – 15/10/2014
Leia os seguintes textos:
Formação de Acordes e Cifragem
Aula 09 – 08/10/2014
Joe Satriani – The Crush of Love
Aula 08 – 01/10/2014
Shapes da Pentatônica m7:
A escala pentatônica m7 é uma redução da escala maior, ou seja, possui as mesmas notas da escala maior com a retirada de 2 delas.
Exemplo:
Escala de C maior – C D E F G A B
Pentatônica de Am7 – C D E G A
Quando tiramos as notas Fá e Si da escala de C maior, temos restando 5 notas, as quais damos o nome de pentatônica de Am7.
Observe essas 5 notas ao longo do braço da guitarra…
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Os desenhos (shapes) da pentatônica serão “fatias” do braço da guitarra, cada qual com um objetivo, que pode ser:
- Ocupar poucas casas.
- Ser diagonal.
- Ter um número fixo de notas por corda.
- Ser simétrico.
Os desenhos mais comuns são derivados do padrão de 2 notas por corda (sistema 5 ou CAGED), observe…
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Desenvolvimento e estruturação da melodia:
Cromatismo – É a escala que contém todas as notas musicais. O cromatismo pode ser usado como uma ferramenta de ornamentação pois apesar de conter notas que não fazem parte da escala, o movimento simétrico sempre a cada meio tom oferece ao ouvinte um elemento fácil de ser reconhecido. Então basta começar e terminar uma frase nas notas da escala, que podemos tocar todas as outras notas disponíveis entre elas.
Aproximação Cromática – Usa a mesma idéia do cromatismo onde chegamos numa nota alvo tocando a nota anterior ou posterior a ela.
Pulsação – É o acento natural da música (a sua grade) e ocorre de forma periódica. A pulsação estrutura todos os acontecimentos numa música.
Compasso – Determina a quantidade de pulsações onde cada idéia musical é compreendida.
Proporção de compassos – As melodias, sequências harmônicas e a música como um todo se estruturam dentro de um número de compassos que geralmente é múltiplo de 4, ou seja, cada trecho numa música está contido dentro de 4 compassos ou múltiplo disso como 8 ou 16.
Aula 07 – 24/09/2014
Vínculos Melódicos:
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Repetição: Toque a mesma frase mantendo todas as suas características como as notas, pausas, rítmo, articulação e interpretação.
Variações – É possível alterar algumas das características acima na execução da repetição, como tocar a mesma frase com uma dinâmica mais baixa, tocá-la mais lenta ou trocar a articulação.
Repetição com modificação do final: Troque algumas notas do final da frase. Não é necessário manter o mesmo número de notas, nem o rítmo ou a articulação.
Variações – Mantenha o rítmo e mude apenas as notas. Ou mantenha as notas e modifique o rítmo.
Repetição com modificação do início: Troque algumas notas do início da frase.
Repetição com ampliação do final: A cada repetição da frase acrescente uma ou mais notas no seu final.
Variações – Use o início da frase novamente no final.
Repetição com ampliação do início: A cada repetição da frase acrescente uma ou mais notas no seu início.
Repetição com redução do final: A cada repetição da frase corte uma ou mais notas do seu final.
Repetição com redução do início: A cada repetição da frase corte uma ou mais notas do seu início.
Inversão da melodia e do rítmo: Toque a frase de trás para frente invertendo a posição das notas mas mantendo o rítmo de cada uma delas, assim o rítmo também soará invertido. A articulação é mantida – um bend que sobe quando é invertido desce por exemplo.
Inversão da melodia mantendo o rítmo: Inverta tudo mas mantenha o rítmo da frase original.
Repetição com alteração do rítmo: A cada vez que tocar a frase execute-a com um rítmo diferente.
Mantendo uma célula rítmica: Toque uma frase ou mesmo uma série de frases usando apenas uma célula rítmica. Esse rítmo pode abranger um ou mais tempos da pulsação, mas é interessante que apareça ao menos 3 vezes para evidenciar o vínculo.
Transposição inside: Repita uma idéia melódica em outras posições da escala, começando em outros graus. A relação de tons entre as notas da melodia será determinada pela escala utilizada.
Transposição outside: Repita uma idéia melódica deslocando-a ao longo do braço da guitarra de forma simétrica, a cada meio tom, 1 tom ou variações. É interessante terminar numa frase ou nota que esteja dentro do tom da música
Pergunta X Resposta: Crie um balanço entre tensão e relaxamento.
Contraponto: Use os vínculos anteriores na construção de frases com 2 ou mais vozes.
Patterns: São os clichês melódicos usados como padrões para o deslocamento melódico.
Aula 06 – 17/09/2014
Pentatônica m7: É uma escala de 5 notas e pode ser vista como uma redução da escala maior.
Dó maior: Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
Pentatônica de Am7: Lá Dó Ré Mi Sol – ou seja, possui as mesmas notas da escala de Dó maior tirando as notas Fá e Si.
Aplicação da Pentatônica m7 – Relação tonalidade X Posição na guitarra:
Desenvolvimento da Melodia:
Contrastes: Ajudam a definir as idéias expostas pela improvisação. É através dos contrastes que o ouvinte consegue reconhecer o fraseado e compreender o início e fim de cada frase.
Tipos de contraste…
- Velocidade: Lento, médio, rápido.
- Altura da nota: Grave, médio, aguda.
- Dinâmica (volume): Fraco, médio, forte.
- Tensão: Consonante (sem tensão) ou Dissonante (tenso).
- Articulação: ligado ou sem ligado, com bend ou sem bend, com slide ou sem slide, etc…
- Rítmo: No tempo ou sincopado (tempo deslocado).
- Timbre: Com distorção ou sem distorção. Variações na equalização, ambiência e outros efeitos.
Atividade: Improvisar de forma restrita trabalhando com cada um dos tipos de contraste.
Aula 05 – 10/09/2014
Controle Rítmico: Domine o tempo dividido em 1, 2, 3 e 4 partes. As variações dentro dessas divisões chamamos de células rítmicas. Use um metrônomo começando em velocidade baixa e vá gradualmente aumentando.
_ → Indica uma pausa
∩ → Some a duração. Apenas a primeira nota é articulada.
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Aula 04 – 03/09/2014
Assimilação da Pentatônica m7: Estude os padrões da figura abaixo.
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Padrão normal – é a forma linear da pentatônica, a mais comum.
Invertido – a cada corda invertemos o sentido da pentatônica.
String Skipping – usando saltos de cordas.
Depois misture os padrões, por exemplo, tocando o padrão invertido com saltos de cordas.
Pedal Point – cada uma das notas da pentatônica deverá ser usada como pedal. Poderá ser combinado com saltos de cordas e o padrão invertido.
Sweep Picking – tocando apenas um lado da pentatônica, ou combinando os dois lados alternando a cada corda.
Repetição de notas – pode ser misturado também. Faça as combinações anteriores e repita algumas notas da escala.
Double Stop – tocando duas ou mais notas juntas.
Chicken Picking – tocando duas ou mais notas juntas com salto de corda. Use a palheta com os dedos da mão direita.
Patterns – são padrões que usam um agrupamento lógico.
Procure fazer todos os exercícios em diversas tônicas e shapes, usando diferentes células rítmicas e diversas técnicas como ligado, slide, bend, tapping, vibrato, mute, harmônicos, variação da dinâmica, variação da velocidade, deslocamento do acento entre outras coisas.
Aula 03 – 20/08/2014
Repertório: Always with me, always with you (Joe Satriani)
Para visualizar a tablatura clique aqui.
- Toque o dedilhado do começo com palm muting (P.M.).
- O timbre da base pode ser saturado sutilmente.
- As cifras indicam os acordes usados no dedilhado.
- M.F. – Mezzoforte – volume normal do toque.
- P.H. – Pinch Harmonic (Harmônico Artificial).
- Loco – volta para o timbre normal da guitarra (anula P.H.).
- Busque uniformidade e equilíbrio nos vibratos.
- (6) – Ghost Note – representa a continuidade da nota.
- As notas pequenas da tablatura indicam a appoggiatura (slide rápido ornamental).
Aula 02 – 13/08/2014
Estudo musical:
1 – O que devo estudar além de guitarra?
Tópicos do Programa de estudo (listagem completa discutida durante a aula).
Técnica
- Palhetada alternada: executar a palhetada por dentro e por fora das cordas.
- Palhetada sweep: manter o sentido da palheta num único movimento.
- Ligado: usar a ponta dos dedos. No ligado descendente (pull off) colocar todos os dedos que participarão do ligado simultaneamente.
- Slide: sempre olhar para a casa de chegada.
- Bend: procure afinar o bend em notas da escala. Treine usando o ouvido como referência.
2 – Quantas horas devo estudar por dia?
Isso vai depender da quantidade de horas que tem disponível por dia. Estudar pouco, mas com frequência, vai muito além do que estudar muito quase nunca. O cérebro precisa de tempo para assimilar toda a informação recebida e estabelecer toda a teia de relações. Após algumas horas na mesma atividade o desempenho cai bastante, então a soma de horas não justifica o pouco aprendizado. Trocar o que está aprendendo por outro assunto, mesmo que não relacionado com música, ajuda a concretizar o que foi absorvido. Prefiro pensar em porcentagem onde divido o tempo que tenho reservado para estudar por todos os tópicos listados no programa de estudo, e acho que entre 2 e 4 horas por dia sejam suficientes.
O músico de verdade é aquele que vive música, não só no seu instrumento mas no dia-a-dia. Seja indo a shows, observando outros músicos, cantarolando uma melodia, percutindo um ritmo, conversando sobre música, lendo, escrevendo e por aí vai.
3 – A disciplina é importante?
A disciplina do entusiasmo é fundamental e é ele que faz todo o resto acontecer. Ficar sempre motivado é o segredo para estar sempre em contato com o aprendizado musical, e muitas vezes precisa-se de pouco para reestabelecer e recuperar essa energia. Pode ser uma música, um video de um músico diferente ou mesmo a ambição pelo sucesso do futuro.
4 – Devo usar algum método de estudo ou criar um próprio?
Não se pode desprezar tudo que foi discutido musicalmente pelas pessoas que viveram a prática. Ter um bom conhecimento de toda a literatura musical é poder lidar com os erros e acertos e assim cortar um atalho. É um privilégio ter séculos de conturbações musicais resolvidas em páginas de livros de fácil acesso e poder partir daí, escrevendo de acordo com o atual. A música muda em com ela mudam as regras, mas deve-se entender essa evolução para compreender plenamente o presente.
O método perfeito de estudo é aquele que se enquadra com a personalidade e vontades do músico. É aquele criado e aprimorado de outros pré escritos, mas renovado e adaptado.
5 – Que fontes devo procurar para enriquecer meu estudo?
Toda a fonte de informação é boa se usada de forma cautelosa. Infelizmente muito conteúdo disponível também é carente de confiança e é cruzando as informações que se filtra a verdade. Não se detenha a uma mídia, amplie as possibilidades. Algumas são típicas:
- Livros – Excelentes para assuntos como teoria, harmonia, arranjo e relacionados. A maior parte das publicações está em inglês mas pode-se encontrar bons lançamentos em português. Procure priorizar os livros com bastante edições e recomendações.
- Revistas – Possuem assuntos variados e ilustrados e são válidos por isso. Não costumam trazer assuntos mais aprofundados e complexos para não fugir do público alvo, mas geralmente estão atualizadas com o mercado e incitam o busca pelo novo.
- Internet – Fonte de controvérsias decorrente da falta de controle de qualidade. Muita coisa boa se publica, mas muita coisa estrondosamente errada também. Confie nos sites de grandes empresas ou músicos, que tenham sido bem mencionados e procurados.
- Gravações de audio e video – Nada melhor do que o registro do que já foi feito no privilégio da incansável repetição. Poder observar e escutar inúmeras vezes, no espaço de tempo desprendido é uma verdadeira facilidade. Era a principal fonte de músicos no século passado que usavam o ouvido para aprender.
- Performances ao vivo – A forma perfeita para se deparar com a música no momento real de criação. É poder sentir o peso do timbre, ver o movimento do músico, respirar o ambiente da projeção musical e fazer parte do momento. É a manifestação musical na sua essência, a música de verdade.
- Professores de música – Além do ensino formal a mera discussão com alguém que vive música de forma diferente pode ser muito enriquecedor. O professor não é alguém que sabe mais, mas que sabe diferente, e por essa razão ele pode ser qualquer outro músico. O professor de verdade é aquele que usa seus conhecimentos como parâmetros para a discussão do processo de ensino e conteúdo, levando o aluno para a auto descoberta.
Aula 01 – 06/08/2014
Objetivos iniciais (delineamento) – Aprimoramento da capacidade técnica e motora, ampliação do vocabulário rock e suas vertentes, desenvolvimento da compreensão harmônica, melódica e estrutural do objeto musical.
Alongamento e aquecimento: É vital antes de iniciar qualquer atividade física preparar toda a musculatura e tendões para o exercício motor. Como não tocamos apenas com dedos e braços, tocamos com o corpo inteiro, devemos alongar todo conjunto, o qual envolve o pescoço, costas, braços e dedos, pernas e pés.
Depois de alongar comece tocando lentamente para “aquecer” toda a musculatura e vá acelerando a movimentação e aumentando a tensão aos poucos. Não faça exercícios ou toque músicas que requerem o limite da técnica logo no início do estudo, procure crescer e ganhar velocidade aos poucos, dê alguns minutos para o seu corpo ir se adaptando.
Lembre de parar a cada 1 hora de estudo, caminhar pela sala de estudo um pouco, ou mesmo sair. Faça novamente os exercícios de alongamento, elimine toda a tensão e volte a estudar. Como uma boa execução motora requer um corpo saudável cuide da saúde praticando exercícios, caminhando, praticando esportes, comendo bem.
Postura: Busque sempre o que for natural, não adapte o seu corpo para tocar guitarra, ela é um instrumento ergonômico, ou seja, foi construída para se adaptar a nossa condição física. Use a guitarra alinhada com o centro da sua barriga e estude com correia.
Posicionamento da guitarra
- Altura da guitarra: o centro do corpo da guitarra deve estar alinhado com o umbigo, pode ser usada um pouco mais para cima ou para baixo.
- Estudar com a correia.
- Variar a posição para não sobrecarregar a musculatura e os tendões.
- Variar o tipo de atividade e descansar a cada 50-60 minutos de atividade.
Palheta
- Segurar num ângulo de 90 graus, nem muito em cima, nem muito em baixo.
- Palhetar paralelo as cordas.
- Usar apenas a ponta da palheta.
- Reduzir o movimento e evitar virar a mão para frente ou para trás.
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Mão esquerda
- Evitar usar o polegar sempre em cima do braço.
- Colocar os dedos em ponta de frente para o braço da guitarra.
- Usar apenas a força necessária para pressionar a nota.
- Reduzir a movimentação da mão.
Dicas para aprimorar a montagem de acordes e a transição entre os diferentes tipos:
Dica 1 – Procure posicionar cada dedo de cada vez, observando se a posição e a postura estão corretas, mas sem exercer força. Só pressione assim que todos os dedos estiverem posicionados com a postura equilibrada e relaxada.
Dica 2 – Limite o uso da força. Para fazer a nota soar não é necessário o uso excessivo de energia. Quando isso ocorre normalmente estamos tentando compensar o erro de postura com excesso de força. Procure montar o acorde da melhor forma possível, evitando encostar em mais de uma corda, tocando com a ponta dos dedos.
Dica 3 – Na passagem de um acorde para outro verifique quais dedos permanecem no mesmo lugar, só mova os dedos necessários. Observe na mudança abaixo:
Ao mudar do acorde de Dó Maior (C) para o acorde de Lá Menor (Am) apenas um dedo se move, o dedo 3 (anular). Mantenha os outros dedos nas mesmas posições.
Exemplo 2:
Na mudança do acorde de Ré Menor (Dm) para o de Sol Maior (G) um dos dedos permanece (dedo 3 em vermelho). As vezes isso é difícil de visualizar, por isso procure verificar a movimentação de cada dedo separadamente.
Dica 4 – Preparação. No exemplo anterior vimos a mudança do acorde de Dm para o de G. No primeiro acorde não usamos o dedo 4, mas esse deverá ser posicionado proximo a primeira corda, casa 3, pois será usado no segundo acorde, o acorde de G. Esse tipo de antecipação na movimentação chamamos de preparação.
Dica 5 – Dedo guia. Observe a mudança entre os dois acordes abaixo:
Apesar do dedo 3 se mover ele permanece na mesma corda, então é interessante durante a movimentação continuar “sentindo” a corda como forma de manter a referência. Esse tipo de movimento chamamos de dedo guia.
Dica 6 – Quando o mesmo tipo de agrupamento de dedos ocorre no acorde seguinte, o que facilita a movimentação é o apoio de um dedo no outro (mantê-los encostados). Observe:
No acorde de Mi Menor (Em) usamos os dedos 1 e 2. Como forma de ganhar “força” podemos encostar um dedo no outro e manter esse apoio enquanto mudamos para o acorde seguinte.
Dica 7 – Uma boa forma de aprender a dosar a quantidade correta de força exercida na execução de uma acorde é eliminar toda a tensão até o ponto em que você apenas sinta as cordas, sem pressionar. Depois procure tocar a mão direita e pressionar os dedos da mão esquerda simultaneamente, buscando achar um ponto de equilíbrio onde a força exercida é apenas suficiente para fazer o acorde soar, nada além disso.
Dica 8 – A montagem dinâmica de um acorde exige que você conheça o seu formato de imediato, de cabeça. Uma boa forma de praticar isso é montar o acorde, depois levantar a mão esquerda sem movimentar os dedos, mantendo o formato do acorde. A cada tentativa procure afastar ainda mais a mão e assim que colocá-la de volta no braço do instrumento articule a mão direita.
Dica 9 – É normal quando estamos aprendendo os primeiros acordes colocarmos cada dedo de uma vez. Como tocamos a mão direita na maioria das vezes de cima para baixo procure montar os acordes da mesma forma, colocando primeiro os dedos das cordas graves em direção as agudas, da sexta (mais grossa), para a primeira (mais fina).
Dica 10 – Você não precisa obedecer a risca os dedos sugeridos pela cifra pois cada música é diferente, então a troca vai depender do acorde seguinte. Use os dedos que achar mais convenientes, observe:
Se o acorde de Mi Menor (Em) fosse feito com os dedos 2 e 3 a troca para o acorde de Lá Menor (Am) seria mais dinâmica e fácil.
Dica 11 – Nos acordes com pestana procure posicionar todos os dedos primeiro e apenas colocar a pestana no final da montagem. Dessa forma fica mais fácil colocar os dedos de forma correta e ainda forçamos a pestana a entrar de frente, sem virar a mão.
Gustavo, qualquer dúvida que surgir durante a semana publique na sessão de comentários do Facebook abaixo, lembre de tirar a opção para publicar. Como alternativa use a caixa de comentários da página.
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